
Como já referimos, ontem à tarde, o senhor Luís Albuquerque, presidente do Fátima, e mais um ou dois colegas de direcção, correu no encalço do treinador Fernando Niza para, antes da chegada ao túnel de acesso aos balneários, o ofender verbalmente e tentar agredir; algo audível e visível para toda a bancada. Valeu, na altura, a pronta e decidida intervenção dos elementos da GNR presentes. Pior aconteceu, posteriormente, quando Guilherme Duarte, vice-presidente do FC Pampilhosa, chegou junto do aglomerado de pessoas, já à porta dos balneários, e, quando tentava acalmar os ânimos, foi agredido com uma forte palmada, por um agente da GNR, e com um pontapé, por um dirigente do Fátima.
Estes actos são incompreensíveis e indesculpáveis. A justificação para esta “revolta”, supostamente, tem a ver com declarações de Fernando Niza, em órgãos de comunicação social, que mais não serviram para colocar os “pontos nos is”, ou seja, o Fátima no seu “devido lugar” A prova que, para alguns, a verdade, assim como a seriedade e a honestidade, são cada vez mais difíceis de digerir. O Fátima, a equipa e os seus responsáveis, já se aperceberam da incapacidade e incompetência para irem mais além, perante as qualidades desportivas do seu principal adversário: o FC Pampilhosa – mas também de Tourizense e União da Serra. No entanto, esse sentimento de frustração, de quem sabe que apenas lidera por motivos “extra” futebol, de quem sente (ou sabe) que a recta final de campeonato não lhe será vantajosa sem ajudas de “terceiros”, revelou-se em corpo (do presidente) e em mente (e dos seus acólitos).
Guilherme Duarte pediu à polícia para identificar os (oito) indivíduos envolvidos nos desacatos. Resta, agora, que os desenvolvimentos sigam os seus trâmites legais e que os envolvidos sejam devida e exemplarmente punidos. O FC Pampilhosa tentará, sobretudo, mostrar e justificar dentro das quatro linhas os seus atributos que, seguramente, são mais e melhores que os do opositor de ontem à tarde.

Apesar de tudo, das nossas diferenças no ser e no estar na vida e no desporto, os adeptos do Fátima são (muito) bem-vindos à Pampilhosa e à região da Bairrada; usufruam do nosso vinho e do nosso leitão (que, garantimos, cheiram e sabem bem melhor que a cera das velas e o incenso). Garantimos que serão tratados com o respeito e fair-play que nos caracterizam – ao nosso clube e aos nossos adeptos.
p.s.: o PAMPILHOSA LINDA recebeu a informação, mesmo agora, que o Tourizense já se manifestou solidário com o FC Pampilhosa e os seus responsáveis e condenou, de forma veemente, o ocorrido em Fátima, na forma de fax, entretanto enviado para as redacções dos órgãos de comunicação social. O PAMPILHOSA LINDA saúda este gesto de amizade e correcção, raro nos dias que correm, e que indiscutivelmente marca uma diferença (pela positiva) no desporto e no futebol.
3 comentários:
Mestre Niza incendiou Fátima!
Eles ainda vão ter que jogar na Pampilhosa. Acertamos depois as contas.
Nas pampas tudo será diferente,independentemente da nossa posição na tabela,existe uma imagem e um orgulho ferido depois de termos assistido á pouca vergonha que vai envolvendo a campanha do fátima...COM UM SANTUÁRIO Á PORTA ATÉ NÓS SONHÁVA-MOS COM A CHAMPIONS...
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