O Sporting-FCP mereceu um cachecol "especial", que serviu para assinalar e perpetuar o momento. A data (de 12 de Janeiro), essa, foi alterada (para 4 de Janeiro). Dias depois, Liedson "resolveu", outra vez, contra o Benfica.
Os jogadores, ao longo dos 90 minutos, comportaram-se dignamente. Respeitaram o que e quem representavam. A equipa – bem orientada pelo professor Rui Luzio –, conseguiu, nessa época 2004/2005, o 16.º lugar na 2.ª Divisão, cumprindo novamente o objectivo “manutenção”. Mais de 13.000 pessoas estiveram no estádio, comprovando de que é feito o pampilhosense e o bairradino, aplaudindo o público e a equipa, numa demonstração de fair-play exemplar e indispensável nos dias que correm.
Agora "só perdemos uma vez". Nem todos se podem gabar deste historial diante do "gigante" Sporting.
O Pampilhosa perdeu. Segundo alguns pontos de vista foi até goleado. Mas o 4-1, a favor do Sporting de José Peseiro – que encarou este jogo de forma série e responsável – valeu bem menos do que tudo o resto. Desde o reforço do orgulho, pela experiência de nos sentirmos visíveis e mediáticos, à consciência que, com método e tranquilidade, era possível ao FC Pampilhosa fazer ainda mais e melhor. Algo que, aliás, as épocas seguintes tiveram oportunidade de confirmar: aumentou o estatuto e melhoraram os resultados e classificações.
No regresso a casa, de barriga e alma cheias, sócios, adeptos e toda a comitiva não hesitaram em efectuar balanço positivo. As diferenças eram, e ainda são!, demasiado grandes. Mas a missão foi cumprida com distinção – ainda deu para festejar, em alto e bom som, o GOLO do FCP; como poucos (muito poucos) se podem gabar.
Em cima (da esquerda para a direita): Hélder Garcia, Vítor Silva, Mauro, Hugo Moutinho, Cortes e Bruno Lucas. Em baixo: Hugo Paulo, Pázito, Bebé (cap.), Osório e Joares.
Destaque, entre os heróis, para o guarda-redes Cortes, que, actualmente, representa o Camacha. O argentino fracturou o pé no lance do 2-0, depois do avançado Sá Pinto o ter pisado. Cortes, apesar da lesão, aguentou a dor e cumpriu a restante 1.ª e toda a 2.ª parte com visíveis limitações. No dia seguinte colocou gesso e parou. O exemplo (perfeito) de como a equipa encarou esta “aventura” que, assim esperamos, ficará mais perto de se repetir, já na próxima época, com a subida do FC Pampilhosa ao futebol profissional.
Treinador: José Peseiro.
FC PAMPILHOSA (1): Cortes, Bruno Lucas, Vítor Silva, Mauro, Hugo Paulo (Luís Miguel, 60’), Hugo Moutinho, Pazito (Sérgio Grilo, 60’), Osório (Rui Pataco, 64’), Bebé (cap), Hélder Garcia e Joares.
Treinador: Rui Luzio.
Estádio de Alvalade
Espectadores: 13.180
Árbitro: Paulo Costa.
Auxiliares: João Santos e Bertino Miranda.
Cartões amarelos: Paíto (20’) e para Hélder Garcia (54’)
Golos: Carlos Martins (10’), Sá Pinto (23’ e 53’), Paíto (28’ p.b.) e Hugo Viana (63’).
Ao intervalo: 2-1.
Resultado Final: 4-1.
5 comentários:
uma maravilha, estamos lá!!
Tanta malta conhecida!
Eu tb estive lá. Foi um momento único. Sentir a alegria e o orgulho daquelas pessoas, que estiveram a representar a Pampilhosa, desde as bancadas ao relvado, foi fantástico. Bons tempos...
E a boazona da quota que estava lá aos saltos pelo Pampilhosa?
ya, é da pampilhosa alta, não sei é o nome
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